ABSTRACT
INTRODUÇÃO: Atualmente a cirurgia plástica tornou-se uma alternativa para as mulheres conquistarem a beleza ideal. As mudanças corporais objetivam alterar ou melhorar a autoestima, eliminando aquilo que é indesejável ou que não é socialmente aceito. Sendo o ideal de beleza atravessado pela mídia e cultuado pela sociedade, explorar a percepção da cirurgia plástica na autoestima de mulheres pode auxiliar a compreensão do número expressivo de mulheres submetidas aos procedimentos estéticos. OBJETIVO: Analisar a percepção de autoestima no pré e pós-operatório de mulheres submetidas a cirurgia plástica estética. MÉTODO: Trata-se de um estudo transversal, qualitativo e exploratório, com 10 mulheres no ano de 2022; a coleta ocorreu em duas etapas, pré e pós cirurgia, nas duas etapas utilizou-se entrevista semiaberta e a escala de Autoestima de Rosenberg (1965), a análise dos dados foi a partir da análise de conteúdo de Bardin (2011). RESULTADOS: Apontam não haver evidências de conteúdo de baixa autoestima no pré e pós cirúrgico, e sim, na melhora da autoestima, sugerindo a ligação entre procedimento cirúrgico estético e a autoexigência aos padrões socioculturais de beleza, sendo o procedimento cirúrgico recurso rápido, eficiente e de fácil acesso, proporcionando como consequência secundária melhora na qualidade. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A cirurgia plástica promove a melhora na percepção da autoestima, porém não foi o fator determinante para a submissão ao procedimento cirúrgico das participantes, apontando assim, para a necessidade de estudos sobre outros fatores que motivam a submissão em procedimentos estéticos, como as mídias sociais.
| INTRODUCTION: Nowadays, plastic surgery has become an alternative for women to achieve their ideal beauty. Body changes aim to alter or improve self-esteem by eliminating what is undesirable or socially unacceptable. The ideal of beauty is passed down through the media and worshipped by society. Exploring the perception of plastic surgery on women's self-esteem can help us understand the significant number of women who undergo cosmetic procedures. OBJECTIVE: To analyze the perception of self-esteem in the pre- and postoperative periods of women who have undergone cosmetic surgery. METHOD: This is a cross-sectional, qualitative, and exploratory study, with 10 women in 2022; the collection took place in two stages, pre- and post-surgery, in both stages a semi-open interview and the Rosenberg Self-Esteem scale (1965) were used, the data analysis was based on Bardin's content analysis (2011). RESULTS: Indicate that there is no evidence of low self-esteem content in the pre- and post-surgery, but rather, in the improvement of self-esteem, suggesting the link between aesthetic surgical procedure and self-demand to sociocultural standards of beauty, with the surgical procedure being a quick, efficient resource and easily accessible, providing a secondary consequence of improving quality. FINAL CONSIDERATIONS: Plastic surgery promotes an improvement in the perception of self-esteem, however, it was not the determining factor in the participants' submission to the surgical procedure, thus pointing to the need for studies on other factors that motivate submission to aesthetic procedures, such as social media.
INTRODUCCIÓN: En la actualidad, la cirugía plástica se ha convertido en una alternativa para que las mujeres alcancen su belleza ideal. Los cambios corporales pretenden alterar o mejorar la autoestima eliminando lo que es indeseable o socialmente inaceptable. El ideal de belleza se transmite a través de los medios de comunicación y es cultivado por la sociedad. Explorar la percepción de la cirugía plástica sobre la autoestima de las mujeres puede ayudarnos a comprender el importante número de mujeres que se someten a procedimientos estéticos. OBJETIVO: Analizar la percepción de la autoestima en los periodos pre y postoperatorio de las mujeres que se han sometido a cirugía estética. MÉTODO: Se trata de un estudio transversal, cualitativo y exploratorio, con 10 mujeres en 2022; la recogida se realizó en dos etapas, pre y postoperatoria, en ambas etapas se utilizó una entrevista semiabierta y la escala de Autoestima de Rosenberg (1965), los datos se analizaron mediante el análisis de contenido de Bardin (2011). RESULTADOS: Indican que no hay evidencia de baja autoestima en el pre y postoperatorio, sino más bien una mejora en la autoestima, sugiriendo el vínculo entre el procedimiento quirúrgico estético y la autoexigencia de estándares socioculturales de belleza, siendo el procedimiento quirúrgico un recurso rápido, eficiente y de fácil acceso, redundando en una mejora de la calidad. CONSIDERACIONES FINALES: La cirugía plástica promueve una mejora en la percepción de la autoestima, sin embargo, no fue el factor determinante en el sometimiento de los participantes al procedimiento quirúrgico, apuntando así la necesidad de estudios sobre otros factores que motivan el sometimiento a los procedimientos estéticos, como las redes sociales.